LMA
Foi fundada em 1995 com uma clara orientação para tecidos de “high-performance” para desporto, trabalhando apenas com materiais sintéticos, e há um ano ocorreu um marco na LMA: compraram uma fábrica para trabalhar com algodão orgânico certificado e produzir produtos tanto de tecido para o plano como malha. Atualmente, uma porcentagem dos produtos já é sustentável (algodão orgânico, reciclado, agricultura responsável contra a deflorestação,…). No futuro, eles esperam que toda a produção seja desenvolvida com algodão orgânico.
De fato, a relação da LMA com a sustentabilidade vai além de suas matérias-primas. A empresa utiliza painéis solares para fornecer energia durante o processo de produção (enviando o excedente para empresas
vizinhas); e aposta em corantes biológicos à base de bactérias que permitem o tingimento sem água e a 37ºC (quando o processo costuma ser realizado a 150ºC). Da mesma forma, é pioneira em um processo de economia circular que consiste em destruir roupas para fazer celulose, que é convertida em fibras, fios e novas roupas. Para transformar roupas velhas em fios, a LMA faz parceria com empresas produtoras de fios capazes de realizar esse processo. Por fim, é de salientar que a LMA trabalha com materiais de primeira qualidade para garantir a durabilidade dos seus produtos e afastar-se da filosofia de usar e deitar fora.
“A LMA é para a LOCALCIR um modelo de negócio com boas práticas que podem ser replicadas nas empresas que orientamos.”
DITCHIL
São fabricantes de vestuário para terceiros e trabalham muito em têxteis sustentáveis. Para eles, a responsabilidade ambiental não se reduz à natureza dos tecidos que fabricam, mas abrange todos os recursos que utilizam durante esse processo. Nesse sentido, apostam na energia solar obtida graças aos seus próprios painéis solares.
No MODTISSIMO chamou-nos a atenção tal como aos restantes visitantes, os seguintes aspectos:
O programa de atividades paralelas. Composto por 14 palestras, foi dividido em dois espaços bem diferenciados: o palco CITEVE e o palco MODTISSIMO.
Fórum de tendências primavera-verão 2023
Na entrada do pavilhão estava a área de tendências inspirada em um mercado local. Os tecidos foram apresentados por tons em paletes de madeira.
A área de tendências incluiu também uma zona diferenciada orientada para a sustentabilidade. Sob o lema “Sustainable Future Trends Forum”, a Modtissimo propôs várias tendências de tecidos definidas pelo seu valor ambiental. Assim, os produtos presentes nesta área eram orgânicos, “eco-friendly”, fruto de uma produção responsável ou reciclados.
Sustaninable Fashion From Portugal
Esta iniciativa sustentável foi apresentada como uma amostra de “designs eco-responsáveis”feitos com algodão orgânico e certificado BCI, poliéster reciclado e outros materiais naturais como linho e lã. Além disso, muitos dos designs agregaram acabamentos – também sustentáveis - para alcançar um desempenho superior. Estes incluem acabamentos repelentes e resistentes à água, antibacterianos, termorreguladores, protetores contra os raios UV, respiráveis, de secagem rápida, etc.
The Green Wave: Sustainable Fashion From Portugal
O lançamento da revista “The Green Wave” e a montra com produtos sustentáveis de empresas portuguesas foram as ações do projeto “Sustainable Fashion From Portugal”. “O principal objetivo do projeto é promover e comunicar as melhores práticas da indústria têxtil e de vestuário portuguesa na área da sustentabilidade”, afirma Ana Paula Dinis, Diretora Executiva da ATP (Associação Portuguesa de Têxteis).