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O Governo de Espanha aprova o 1º Plano de Acção de Economia Circular

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O Plano de Ação inclui 116 medidas que a Administração Geral do Estado implementará ao longo do triênio 2021-2023 para consolidar um modelo econômico circular e descarbonizado. 

As medidas articulam-se em torno de oito linhas de ação: produção, consumo, gestão de resíduos, matérias-primas secundárias e reaproveitamento de água, sensibilização e participação, investigação, inovação e competitividade, emprego e formação.

Juntamente com o projeto de Lei de Resíduos e a Estratégia de Economia Circular, constituem a pedra angular de todo o pacote de economia circular espanhol, que desempenha um papel relevante no Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência (PRTR).

(Fonte: Miteco)

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PACT organiza webinar sobre marketing verde e ecodesign no âmbito de atividades Localcir

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Na próxima segunda-feira, 7 de junho às 15h00 portuguesas (16h00 espanholas), o “Parque do Alentejo da Ciência e Tecnologia-PACT”, organiza “PACT Talks” com uma sessão sobre o Marketing Verde e o Ecodesign enquadrada nas atividades de o projeto Localcir.

É já na próxima segunda-feira, 7 de junho, pelas 15h00 em Portugal, que o socio português do LOCALCIR, PACT, do Alentejo, irá desenvolver uma sessão de webinar no seu programa “PACT Talks” enquadrado nas atividades do projeto POCTEP, que promove a Economia Verde e Circular na região Euroace e, nesta circunstância, irá aprofundar conteúdos como: Marketing Verde, … O que é, e de que se trata? e Quais são as tendências do Ecodesign? … Como estas estratégias podem ser implementadas nas empresas?… e como fazê-lo no ambito de atuação do Localcir?

Estas e outras questões serão alguns dos aspectos debatidos e aos quais se tentará dar resposta na proximo “PACT Talks” transmitido às 15h00 em Portugal via Zoom. Se você está interessado em participar do webinar “Green Marketing e Ecodesign”, inscreva-se AQUI. Para aceder à ordem de trabalhos, consulte o PROGRAMA.

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Mérida acolherá em Junho o primeiro encontro europeu de tecnologías disruptivas para a revolução verde “Green Disruption Summit”

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Mérida acolherá em Junho o primeiro encontro europeu de tecnologías disruptivas para a revolução verde `Green Disruption Summit’

FUNDECYT-PCTEx organiza a 17 de junho no Palacio de Congresos de Mérida, através do Office for Innovation e em colaboração com a rede empresarial Enterprise Europe Network, um encontro europeu para centros de investigação e desenvolvimento tecnológico, empresas industriais, serviços e de base tecnológica, investidores e administrações com o objetivo de abordar a descarbonização do modelo de produção e a transição ecológica da tecnologia, pesquisa e inovação

As inscrições para o evento, serão em formato semipresencial e online em função da emergência sanitária que vivemos, e já podem ser formalizadas de maneira totalmente gratuita no site do evento: http://greendisruptionsummit.com

O Green Disruption Summit é realizado com um triplo objetivo: comunicar, sensibilizar e conectar, sendo um espaço de reflexão e análise, consciência e inovação aberta onde se apresentarão desafios globais e locais, tecnológicos e de negócios para um modelo de produção de mudança e a transição a um modelo baseado na sustentabilidade ambiental.

Com este motivo, o programa conta com conferências com os principais especialistas internacionais e vai mostrar exemplos de empresas de todo o mundo e comprometidas com o Acordo de Paris, que estabelece medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A gestão do desenvolvimento sustentável e da inovação nas cidades, o green disruption nas startups e sua conexão com os investidores, também presentes no encontro, também fazem parte do programa.

Assim, Green Disruption Summit servirá para apresentar e inspirar soluções disruptivas que conduzam a uma mudança radical na forma como nos alimentamos, nos movimentamos, como geramos energia e produzimos bens e serviços, objetivos alinhados com o Great Green Deal da União Europeia, através da procura de novas soluções que facilitem esta mudança de paradigma e favorecendo o desenvolvimento de tecnologias verdes a partir da ciência, tecnologia e através de empresas e empreendedores.

OPORTUNIDADES PARA AS STARTUP E CONEXÃO COM INVESTIDORES

O Green Disruption Summit também abre uma chamada para startups que ofereçam uma solução disruptiva e inovadora para os grandes desafios em energia, transporte e mobilidade ou agroalimentar. As bases para participação e todas as informações podem ser consultadas no site do evento.

As startups poderão fazer sua apresentação perante investidores internacionais, dirigentes de instituições públicas, profissionais da indústria do setor, mídia especializada e formadores de opinião, sendo as 5 melhores selecionadas por um júri especializado. Ao longo do evento haverá uma área de demonstração, denominada Demo Zone, das melhores startups e das práticas mais inovadoras, além de uma ferramenta B2B que permite organizar reuniões de negócios com investidores.

O evento realiza-se em estreita colaboração com a Enterprise Europe Network, a maior rede de negócios do mundo presente em mais de 60 países no apoio à inovação e internacionalização nas PME, e da qual a FUNDECYT-PCTEx é um nó na Estremadura. O Projecto Gabinete de Inovação da Extremadura é financiado pela Secretaria-Geral da Ciência, Tecnologia e Inovação e pela Universidade da Junta de Extremadura e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional da UE (“Uma Forma de Fazer a Europa”) a 80%, e gerido pela FUNDECYT Parque Científico y Tecnológico de Extremadura.

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Localcir mencionado na newsletter do Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico

Na última edição de abril dos boletins de Economia Circular lançados pelo MITERD, o projeto LOCALCIR foi várias vezes referido no seu conteúdo.

No passado mês de abril, o projeto LOCALCIR foi mencionado na “Newsletter” do MITERD sobre Economia Circular, nas páginas 10 e 11 do boletim, com artigos que faxzem referencia à metodologia dos itinerários verdes que está a ser desenvolvida no projeto, por parte do Comité de Expertos na região fronteiriça Euroace entre Portugal e Espanha e que está a ser aplicada nas empresas aderentes e participantes no referido projecto e liderada pela Secretaria Geral da População e Desenvolvimento Rural com a coordenação da Agenex.

Ainda no âmbito do projeto, é feita referência à Universidade da Extremadura e ao asessoramento que esta organização sócia do projeto oferece às empresas que pretendam incorporar as boas práticas recolhidas, estudadas e analisadas pela metodologia Localcir em itinerários verdes e que serão aplicadas às organizações empresariais com o objetivo de ajudar a converter modelos de negócios baseados em economias lineares de obter, usar e deitar-fora, em modelos de negócios que gerem o mínimo impacto ambiental com base nos princípios da economia verde e circular que se opõem ao modelo anterior.

A Economia Circular permite a utilização de subprodutos por meio de processos e ações que são estudados por especialistas nestes princípios sustentáveis ​​que se baseiam nos 7Rs onde se propõe: Redesenho de produtos, Redução do consumo de matéria-prima indiscriminadamente, Reaproveitamento de produtos, sub-produtos e matérias-primas, Reparação de produtos prolongando sua vida útil, Renovação do conceito de utilidade e moda e de eco-desenho, Recuperação de produtos e matérias-primas de subprodutos para dar-lhes um novo uso e Reciclagem de produtos reincorporando-os a novos ciclos de vida .

Este projeto visa aproximar e concretizar a mudança de modelos de negócio produtivos nas regiões transfronteiriças do Alentejo, Centro e Extremadura, e promover a inovação nestes modelos, acelerando a mudança para modelos sustentáveis ​​com reduzido impacto ambiental, através da concepção de uma metodologia Localcir e POCTEP, com o desenho de Itinerarios Verdes e Circuitos Fechados entre empresas e que se pretende possam complementar-se em materia de aprovetamento de subprodutos e do seu posterior reaproveitamento e reutilização.

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Localcir tem estado especialmente ativo nos últimos meses

O projeto do programa Interreg V-A (2014-2020), POCTEP, teve novos desenvolvimentos aumentando assim a sua atividade nos últimos quatro meses, atingindo por isso alguns dos marcos da proposta para a região Euroace.

O projeto Localcir entrou em uma fase de desenvolvimento que se desenvolveu com certa agilidade nos últimos quatro meses, levando a cabo diversas atividades e alcançando marcos que envolveram maior participação dos partes interessadas e do empresariado. Estas actividades geraram nos últimos meses muito mais visibilidade do projeto na sociedade civil em geral.

No início de Fevereiro, os workshops da rede de expertos do consórcio tiveram lugar tanto entre entidades socias espanholas (https://cutt.ly/6bdHjvZ) como entre entidades socias portuguesas (https://cutt.ly/kbdZEBX), sendo as reuniões mencionadas no site do projeto. Com o resultado destes workshps, resultaram conteúdos importantes e que tornaram possível trabalhar sobre o modelo metodológico derivado das contribuições do grupo de especialistas (https://cutt.ly/3bdHNPl) e que já foi apresentado entre as entidades participantes.

A referida metodologia foi aperfeiçoada durante os meses de março e abril pelos grupos de trabalho de especialistas, culminando com a apresentação do projeto do modelo metodológico de trabalho definitivo aos sócios, tendo em vista que se trata de um documento vivo, com uma aplicação eminentemente prática e será utilizado durante os itenerários verdes com as empresas que os integram.

Por outro lado, as entidades parceiras do projeto submeteram as suas listas de empresas de forma a identificar organizações com potencial para participar nos estudos da Localcir. Desta lista nascem as organizações potenciais que estão interessadas em participar do projeto na região Euroace, e para as quais os itinerários verdes serão desenhados. Este trabalho foi complementado e entregue à entidade que lidera o projecto Secretaria Geral de População e Desenvolvimento Rural da Junta de Extremadura, que procedeu ao tratamento da informação, agrupou os elementos entregues e partilhou a lista definitiva de empresascorrespondente com cada um dos sócios. Alguns exemplos são as notícias da Diputación de Cáceres (https://cutt.ly/FbdL8N5) e da FEMPEX (https://cutt.ly/IbdClut).

No início do passado mês de Março, Localcir apresentou, atravéz da Fundação Cresem, um vídeo (https://cutt.ly/ibdKVEY) amplamente divulgado entre os parceiros do projeto e nas redes sociais do projeto, que pode ser visto no site do projeto na sua secção inicial. O objetivo deste vídeo é sensibilizar as partes interessadas ​​(empresas, empresários, administração, municípios e sociedade civil em geral) e incentivá-los a aderir ao desafio e aos objetivos do projeto.

Também na primeira quinzena de Março, foram realizados três webinars pela Direção-Geral da Junta de Extremadura, que foram noticiados tanto no site de Lpcalcir, como em todas as redes sociais do projeto e que evidenciaram os benefícios que se podem esperar da aplicação dos princípios da economia verde e circular em detrimento da economia linear. Eles constituíram um ciclo de três sessões muito interessantes que podem ser vistas de novo no YouTube por meio dos links do site do Localcir (https://cutt.ly/rbdF5t9).

Já no mês de Abril, tiveram inicio as sessões de formação que marcam o início das ações de capacitação que serão realizadas com as empresas que participan na aplicação dos Itinerários Verdes (https://cutt.ly/yvssTZb)

Todas estas informações e muito mais podem ser seguidas atravéz dos links e caso queira acompanhar estas noticias de perto, visite e /ou inscreva-se:

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Francisco Buenavista García, presidente da Federação de Municipios e Provincias da Extremadura fala-nos de localcir

“…Acredito que o LOCALCIR marcará um antes e um depois em aspectos como a cultura da reciclagem, a reutilização e a reparação. Isto é, os valores dla circularidade.”

Francisco Buenavista García nasceu em Hornachos (Badajoz) em Janeiro de 1981. É licenciado em História e Humanidades pela Universidade da Extremadura. Em 2006 iniciou a sua carreira profissional como Professor do Ensino Secundário, sendo funcionario de carreira com destino definitivo no IES Los Moriscos da sua cidade, Hornachos, centro de ensino do qual é atualmente Diretor.

Desde 2007 é Presidente da Câmara de Hornachos e membro do Conselho Diretor da Associação de Municípios Tierra de Barros-Río Matachel. Entre 2011 e 2015 presidiu o Grupo de Ação Local FEDESIBA (Federação para o Desenvolvimento da Serra Grande e Tierra de Barros), é também Presidente da Comissão para as Garantias da Autonomia Local e Vice-Presidente do Conselho de Política Local da Extremadura.

Desde 2015 Francisco Buenavista é presidente da Federação de Municípios e Províncias da Extremadura (FEMPEX). Na última Assembleia Geral da Federação realizada em 2019, foi reeleito por unanimidade como Presidente para o período 2019-2023.

Francisco Buenavista García, Presidente de FEMPEX

Atualmente é representante da Federação no Conselho Escolar da Extremadura, no Conselho Social, no Conselho Diretivo da Universidade da Extremadura e no Conselho de Administração do GESPESA, entre outros.

Nesta circunstância, concordou em ser entrevistado como Presidente da FEMPEX. Esta importante entidade é um dos dezasseis parceiros do projecto transfronteiriço LOCALCIR, uma proposta europeia que se desenvolve no âmbito do programa Interreg V-A Espanha-Portugal, POCTEP (2014-2020) co-financiado pelos fundos FEDER e por cada um dos participantes entidades.

LOCALCIR é um projeto europeu transfronteiriço que promove a economia verde e a economia circular no espaço Euroace, trabalhando com empresários e empreendedores na inovação e reconversão de modelos de negócio enquadrados nestes princípios.

Neste contexto, estão a seleccionar e a trabalhar com várias empresas de diversos sectores da Extremadura e de Portugal (Alentejo e Zona Centro) que tenham interesse em participar no projecto.

1-O que pode levar a organizações como a FEMPEX no espaço Euroace a participar em LOCALCIR? … no vosso caso, o que os motivou?

O mundo está a mudar radicalmente e temos que fazer um esforço para nos adaptar a esta nova realidade. É o caso, por exemplo, de tudo relacionado ao combate às mudanças climáticas ou ao compromisso com um modelo de desenvolvimento mais sustentável. A União Europeia, através do pacto verde europeu exige que aos estados, administrações e empresas que adotem como suas essas abordagens e as incorporem em seus sistemas de gestão. É isso que a LOCALCIR pretende, de forma prática. Para nós, representantes da administração local é fundamental para acompanhar o tecido empresarial, situado nas nossas localidades, a ser incentivado a realizar essas ações. Isso nos impulsa, entre outros motivos, a participar ativamente nesta iniciativa.

Este projeto tem uma série de ingredientes que o tornam especialmente singular. Por um lado, é eminentemente prático. Tem como foco trabalhar com empresas, no âmbito económico da nossa sociedade. Isso torna-o diferente, pois é mais comum trabalhar-mos com questões de gestão social, cultural, ambiental ou política, só para citar alguns exemplos. No entanto, este projeto tem como principais beneficiários as empresas, a área económica, e por isso representa um desafio muito interessante para a FEMPEX. Mas, por outro lado, é um projeto bastante inovador, que visa proporcionar às empresas oportunidades que vão além da busca por produtividade económica. Este projeto promove ações que melhoram a circularidade das empresas. Para cada uma das empresas beneficiárias selecionadas, será realizada uma análise detalhada das suas capacidades e potencial para implementar processos de economia circular na sua produção. Para fazer isto, vvai-se investigar quem são os seus concorrentes, como é o seu processo de produção, qual é seu modelo de negócios, uma análise do ciclo de vida de seus produtos, etc. Só isto, já serve para dar conta da qualidade do estudo que será feito de cada empresa e, portanto, da grande oportunidade que representa para elas.

Feito isto, será proposto a cada empresa um plano de trabalho, um Itinerário Verde para a implantação da economia verde e circular. Tudo isto é gratuito para as empresas.

O projeto visa fornecer ferramentas às empresas para enfrentar a revolução verde que está por vir. E as administrações locais são colaboradores necessários para que essas ajudas cheguem de forma eficaz a todo o território.

2-Do seu ponto de vista, quais serão os impedimentos ou dificuldades que LOCALCIR poderá sentir face à implementação de modelos de negócio onde primam os conceitos de economia verde e circular?

O momento atual é de particular dificuldade para todos e principalmente para as empresas e para a economia global. Pode-se dizer que boa parte das empresas agora se preocupa mais com sua sobrevivência e / ou sua situação econômica acima de tudo.

Esta situação atual gera muita incerteza sobre o momento exato em que as restrições devidas ao COVID começam a ser eliminadas sem que haja um retrocesso. E até que haja um período de tempo mais ou menos longo sem voltar na normalização de nossas vidas, é compreensível que as empresas não tenham interesse em fazer investimentos e pensar no longo prazo. Acho que esse é o maior desafio que enfrentamos.

Em todo caso, há empresas que são menos afetadas pela crise da saúde, ou pelo menos em menor grau. E também é verdade que o esforço que o projeto LOCALCIR exige das empresas não é excessivo. Basicamente, precisamos que nos seja disponibilizado dados suficientes para as conhecêr e fazer uma proposta de trabalho futuro. Por este motivo, entendemos que o compromisso da LOCALCIR é viável na sua concretização, e se ao longo do ano a situação económica melhorar, com certeza o projeto se reforçaria e os objetivos alcançados seriam mais substanciais.

3-Em que medida espera que LOCALCIR tenha impacto no tecido produtivo e industrial da região da EUROACE?

Por um lado, o projeto vai gerar, e já criou, uma metodologia para o desenvolvimento de Itinerários Verdes nas empresas. Este material e, este procedimento já foi criado e estimamos que seja um bem tangível do projeto, que sobreviverá ao próprio projeto. Para além disso está o trabalho específico com cada uma das 225 empresas que o projeto globalmente tem como objetivo.

No caso da FEMPEX, haverá um mínimo de 8 empresas para as quais faremos uma análise e posterior proposta de trabalho, acompanhamento e posteriores tutorias. É difícil estimar quantas das empresas com as quais trabalhamos vão incorporar de forma efetiva e verdadeiramente as propostas produtivas da economia verde e circular que lhes vamos enviar. O que tenho certeza é que cada um deles incorporará ao seu trabalho quotidiano algum processo de implantação de uma economia verde e circular … e isso é fundamental, porque a meu ver nos permitirá avançar na sociedade rumo a essa conquista coletiva de gerar uma cultura, um conhecimento dos valores da economia verde e circular, e que os conceitos de reciclar, reutilizar, reparar estejam muito presentes nas empresas objeto do estudo LOCALCIR.

4-A crise internacional da saúde afetou grande parte da indústria regional, nacional e internacional. Até que ponto você espera que LOCALCIR possa ter sido afetado por estas condicionantes?

Como já indiquei anteriormente, este é o nosso “cavalo-de-batalha”, mas entendemos que à medida que este ano vá passando e esta situação começe a melhorar, possamos ter mais estabilidade, para podermos nos concentrar especificamente nas ações técnicas do projeto. Ou seja, dar às empresas ferramentas para que possam ser muito mais sustentáveis ​​e possam entrar em circuitos de circularidade entre elas, visto que este é um dos objetivos finais do projeto, a criação de circuitos fechados entre diferentes empresas, de forma que os produtos residuais de algumas possam ser usados ​​por outras e, assim, gerar circularidade entre organizações participantes.

5-Bill Gates, em entrevista recente à rede RTP, fala que é absolutamente urgente inovar no domínio da luta contra as alterações climáticas. Até que ponto LOCALCIR pode ser replicado para outras regiões fora da região #EUROACE, para ajudar na luta contra as mudanças climáticas?

A fórmula de trabalho LOCALCIR é relativamente simples e as ferramentas que criou, como já disse antes, são um valor efetivo do projeto e, portanto, diretamente exportáveis. A metodologia criada especificamente pelos parceiros LOCALCIR pode e deve ser utilizada em outras áreas de Espanha e da Europa. Todas as fichas de recolha de informações que o projeto contempla, por exemplo, têm um valor específico e podem ser utilizadas e re-utilizadas continuamente. Da mesma forma, pode ser feito com a recolha de boas práticas realizadas e com exemplos reais de trabalhos coordenados entre empresas que saiam do projeto assim que este estiver concluído.

6.- Em que medida pode contribuir a vossa organização para o projeto e seus propósitos?

O nosso papel deve ir além do que está previsto no projeto, pois a FEMPEX transferirá os resultados do projeto às entidades locais e estabelecerá um “feedback” entre as empresas e os entes públicos (corporações locais). É muito importante que todo o conhecimento que o projeto acumula, e todas as oportunidades que surgem nas empresas, sejam de alguma forma conhecimentos que os municípios possam aproveitar. A possibilidade de estabelecimento de sinergias, relações de colaboração ou contratação direta de serviços deve ocorrer entre entidades públicas e privadas.

Nesta linha poderia ser dado um exemplo. A empresa “Integreellence”, que criou um contentor inteligente para compostagem, é uma das beneficiárias do projeto. Esta empresa tem como objetivo a prestação de serviço de contentores de compostagem a entidades locais. Mas alem disso este contentor, sendo inteligente, gera uma série de dados sobre a composição, quantidades por habitante do composto criado, etc., que vão além da mera criação de contentores, mas acabam por criar uma escola sobre a importância da reciclagem, bem como possibilidade de realizar estudos sobre os hábitos de reciclagem das populações onde este trabalho é realizado. Esta atividade gera uma importante fonte de informação para os municípios e com o projeto pretendemos promover atividades como esta, para além de as divulgar junto de todas as entidades locais da Extremadura.

7-Que benefícios acredita que este projeto trará para a zona da EUROACE?

Na minha opinião, acredito que LOCALCIR marcará um antes e um depois em aspectos como a cultura de reciclar, reutilizar e reparar. Ou seja, os valores da circularidade. Vai-nos fazer ver que a sustentabilidade depende das decisões que tomamos no dia a dia, mas sobretudo que todos temos um papel decisivo na conservação do nosso planeta.

A economia de energia, e de todo tipo, que uma empresa pode gerar introduzindo critérios de circularidade na produção é enorme e isso é algo que em muitos casos é mais fácil de alcançar do que parece, resta planear o objetivo que se deseja alcançar.

Por outro lado, as empresas objeto de estudo poderão contar com ferramentas específicas, com dados e relatórios, que lhes permitirão orientar as suas decisões de produção com muito mais informações disponíveis.

Com tudo isto, melhoraremos de forma geral a cultura da circularidade, e geramos consciência coletiva sobre a sustentabilidade do nosso planeta e, por outro lado, seremos os guias de pelo menos 225 empresas para as quais vai ser criado um itinerário verde.

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A direção general de empresa deu inicio ao programa de formação e assessoramento de economía verde e circular, no ámbito do projeto Localcir

Nesta circunstancia, Ana Vega, a Directora General de Empresa, da Junta de Extremadura, sublinha que a Economía Verde e Circular será o eixo transversal das políticas regionais na sua Comunidade Autónoma e fá-lo contextualizándo-o com LOCALCIR.

Fotografía: Ana Vega, Directora General de Empresa.

Foi na sessão de inicío do Programa de Formação e Assessoria em Economia Verde e Circular, nesta circunstancia realizado pela Direção-Geral de Empresas que, Ana Vega comentou a relevância do programa de formação em causa, explicando a importância desta capacitação para o empresariado na Extremadura espanhola.

Neste contexto, fez referência ao projecto transfronteiriço do programa Interreg V-A (POCTEP) denominado LOCALCIR, liderado pela Secretaria Geral da População e Território da Junta de Extremadura e, no qual a D.G. Empresa é um dos sócios em Espanha que visa promover a inovação empresarial nestas matérias centradas na economia verde e na economia circular na região Euroace abordando o impacto no âmbito da mesma no tecido empresarial e na campo sócio-económico da Extremadura.

A Diretora-Geral da Empresa explicou que estes conteúdos de economia verde estão alinhados com a estratégia de recuperação e resiliência para promover a recuperação económica através da promoção da riqueza e do emprego de qualidade na Comunidade Autonoma de Extremadura bem como, com a Estratégia Extremadura 2030, chegando mesmo a afirmar que, estes postulados da economia ambiental já são hoje uma questão transversal a todas as ações das políticas regionais na Extremadura espanhola.

Ana Vega também cita na sua comunicação os itinerários verdes que são uma ferramenta de implementação do projecto LOCALCIR e, cujos objectivos, como é do conhecimento público, são promover e incentivar o desenvolvimento de empresas que possam converter os seus modelos de negócio baseados na economia linear em modelos inovadores convertido e baseado nos princípios da Economia Verde e Circular.

Pode ler esta notícia completa no seguinte link: https://cutt.ly/yvssTZb

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O MITECO publicou no seu site o primeiro catálogo de boas práticas em economia circular

O referido Catálogo de Boas Práticas em Economia Circular também foi traduzido para o inglês, como um instrumento de identificação de boas práticas, recebido ao longo de 2020 e que pode ser replicado por outros agentes.

O MITECO publicou em seu site o I Catálogo de Boas Práticas de Economia Circular. O referido documento consta de duas versões, uma em espanhol e outra em inglês. Este catálogo funciona como um instrumento de identificação de boas práticas, recebidas ao longo de 2020, que podem ser replicadas por outros agentes.

O catálogo foi distribuído de acordo com o setor a que pertencem os BPECs (classificação de acordo com o código CNAE 2009) da seguinte forma:

Distribuição do catálogo (p.18); Selecionando BPEC (p.22)

B. Industrias extractivas

C. Indústria de manufatura

E. Abastecimento de água, atividades de saneamento, gestão de resíduos e descontaminação

F. Construção

G. Comércio atacadista e varejista; conserto de veículos motorizados e motocicletas

H. Transporte e armazenamento

M. Atividades profissionais, científicas e técnicas

N. Atividades administrativas e serviços auxiliares

O. Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória

S. Outros serviços

Da mesma forma, dá-se início à elaboração do 2º Catálogo do II BPEC, com uma 2ª Convocatória, cujo prazo decorrerá até 01/06/2021. Para participação nesta chamada, é disponibilizado um modelo de recolha de dados, que deve ser enviado para o seguinte endereço: bzn-eeec@miteco.es

Para encontrar mais informação entre no site do MITECO (aceder pelo link https://cutt.ly/DbuG6X3).

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Quinto boletim sobre a economia verde e circular do ministério da transição ecológica e o desafio demográfico

O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico lança o quinto boletim informativo sobre economia verde e circular.

O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográficocriou um Boletim mensal da economia circular, que pretende ser um instrumento de comunicação e revitalização da economia circular em Espanha.

Para aceder a este boletim informativo: https://cutt.ly/TbfafPA

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Documento da metodologia Localcir

Localcir partilha o documento de Metodologia do Projeto que será aplicado às empresas nos Itinerários Verdes.
A “Metodologia POCTEP para o desenho dos itinerários verdes” visa a criação de um serviço de apoio à promoção do espírito empreendedor e favorável à implementação de iniciativas empresariais do meio rural, com base na Economia Verde e Circular, modelo-chave para o futuro da região da EUROACE.

O objetivo deste documento é orientar este serviço a 225 empresas, ajudando a criar novas atividades ou promovendo novos produtos e processos com base na sustentabilidade local, melhorando assim a competitividade das empresas rurais.